Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, um homem chamado Wildman, de Efrata, Estado da Pensilvânia, adquiriu má reputação por ter agredido verbalmente o Pastor Peter Miller, da igreja de Dunker, na mesma cidade. Wildman alistou-se no exército. Enquanto ainda estava prestando serviço, descobriu-se que ele era um espião. Foi julgado, condenado e sentenciado à forca.
Miller ficou sabendo da sentença. Seu coração foi tocado. Caminhou 95 quilômetros até Filadélfia para interceder em favor de Wildman. Quando apresentou sua súplica perante o general George Washington, este respondeu:
- Lamento, mas não posso atender ao pedido para poupar a vida de seu amigo.
- Mas, senhor, ele não é meu amigo - explicou Miller. - É meu pior inimigo.
- Quer dizer que o senhor caminhou 95 quilômetros para suplicar pela vida de seu inimigo? Isso coloca a questão sob um ângulo totalmente diferente. Vou deferir seu pedido.
Washington assinou o documento de perdão e entregou-o a Miller, que caminhou mais 25 quilômetros até onde Wildman se encontrava aguardando a execução. Quando Wildman viu que Miller se aproximava, comentou sarcasticamente com seus companheiros de sentença:
- Lá vem chegando o velho Peter. Veio para assistir ao meu enforcamento.
Nem bem Wildman havia acabado de dizer isso, quando Miller se enfiou pela multidão e entregou ao homem condenado o documento que o perdoava.
Não interessa o que nos foi feito e o quanto fomos ridicularizados, somos cristãos e devemos amar a todos. E para conseguirmos amar nosso inimigo devemos aprender a perdoar da mesma forma que Deus nos perdoa
E o versículo 48 deixa bem claro “Portanto sejam perfeitos em amor, assim como é perfeito o Pai de vocês que está no céu.”
Sabemos que amar nossos inimigos não é uma missão fácil, mas sabemos também que Deus está do nosso lado disposto a nos ajudar quando estamos dispostos a receber sua ajuda.
Schaline Guimarães
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